Lilypie Third Birthday tickers

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quatro Ponto Zero

Amanhã faço quarenta anos. Quase que nem havia me dado conta disso, não de que faço aniversário, e sim de que faço o 40º. Parece que mudar de dezena não será um grande marco, assim como foi quando fiz trinta, que foi pra mim um divisor de águas. Há 10 anos atrás acho que eu estava começando a colocar o pezinho na maturidade. Com alguns passos pra frente, alguns para trás de vez em quando, penso que quando fiz 30 anos ainda tinha muito a aprender e achava que já sabia tudo. Hoje apenas acho que ainda tenho muito para aprender e que será assim pelo resto dos tempos.
Talvez os quatropontozero não estejam chegando assim tão cheios de significados porque já estou vivendo uma fase “divisora de águas”, por assim dizer, que não está ligada a idade: a fase mãe. Ser mãe, o que definitivamente não é uma fase (ainda bem!), é um estado que muda e toma conta por inteiro da vida da gente. Sempre observei com olhos atentos, antes de ter a minha filha, um certo tipo de gente: as pessoas com filhos. Me parecia que de alguma maneira todas estas pessoas tinham coisas em comum, afinidades, segredos entre elas que não contavam a ninguém. Porque elas conversavam assuntos que só diziam respeito a elas, tinham as mesmas dúvidas, as mesmas alegrias, as mesmas tristezas. Eu olhava de fora com uma inveja (inveja sim, eu confesso), porque eu sempre quis muito ter um filho, e não achava justo eles esconderem aquilo tudo de mim. Exagero meu, é claro. Mas é inegável que pais e mães tem assuntos sobre filhos que definitivamente não interessam a quem não os tenha, e principalmente aos que não querem tê-los (opção esta que respeito muito). Falamos sobre coisas absurdamente malucas: bundinha assada, cocô mole, cocô duro, vômitos, febres, arrotos, choros, birras, melhor fralda, promoção de fralda, pomada, roupas que deixam de servir, escolinha, pediatra, leite empedrado, mamadeira, etc, etc, a lista é interminável. A quem mais poderia interessar falar sobre estas coisas, senão aos dedicados pais que procuram incansavelmente o que há de melhor para seus filhos?
Já não preciso mais sentir inveja de papais e mamães, pois me tornei mãe, dou meus pitacos, dicas quando alguém pede, mas também acho que cada um deve ter seu jeito, sua maneira de educar e conviver com sua criança. Cada família tem suas fórmulas, suas regras.
Lá em casa o mais importante é amar, dar carinho, estabelecer os limites e regras, e brincar muito, muito com nosso bebê.
Então, bem vindos e abençoados sejam os quatropontozero, com muita felicidade e agradecimento pelo lindo momento que vivo.

E ontem teve almocinho lá em casa com os amigos, comemoração do niver do Tony (dia 1), do meu (dia 20) e do nosso (dia 8 – 3 anos!).
Sophia adorou a função, brincou com todo mundo, dançou, sorriu, aprendeu a tirar o nariz com o Tio Paulo, distribuiu beijos, sorrisos e alegrias para nossa tarde. Foi massa. Foi mágico.

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