Lilypie Third Birthday tickers

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Rapidinhas

Los caninos: de todos os dentinhos que já saíram na SoSô, os caninos foram os mais chatinhos e que deram a febre mais alta, quase quarenta. Mas já passou. E os dentinhos já apontaram, tão, tão fofinhos, minha pequena vampirinha. Se antes deles esta pequena já havia se tornado uma “tigrinha”, pedindo “cane, cane”, agora haja boi e vaca pra sustentar essa guria. Pobres papai e mamãe vegetarianos!
Pé de pitanga: nosso pé de pitanga depois da linda florada desandou a dar pitanga como nunca havíamos visto antes. Acontece que a Sophia ficou amiguíssima das “canga”. Chega da escola e quer comer todas, as que caíram no chão, as que estão no pé, com semente, sem semente. É lindo de ver: ela fica toda lambusada de vermelho, a roupa fica toda vermelha, e a gente também fica tapado de pitanga. Fotos disso? E quem é que consegue apanhar pitanga com uma mão, tirar a semente pra criança comer com a outra, segurar a criança pra não comer as pitangas do chão com a outra (?) e ainda tirar fotos?
Diálogo da manhã
Sophia acorda, vou até o quarto dela tirar ela do berço, papai desce pra fazer a mamadeira:
- Ó, o papai foi buscar o mamá, chama o mamá filha.
- Mamáááá´!
- Diz: vem mamá.
- Tony vem! (e ainda chama ele com a mãozinha!)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Imagens...

Da primeira florada do nosso Flamboyant. Floresceu bem na janela do teu quarto filha, que as flores tragam os pássaros, os pássaros tragam o canto e o canto traga a alegria e o sossêgo.


Das mãozinhas felizes.

De pezinhos sossegados.


De carinha de ÊÊÊÊÊ!

Da autonomia!

Meu primeiro piquenique no Zoológico!

Cadê a girafa?

Sopa mamãe? Eu quero "fijão"!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

FilosiAndo

Natália menina! Tu me lembrou do meu bom e velho blog de Filosofia, coitado já tão cheio de teia de aranha. Andava tão esquecida dele que fui lá ler um pouquinho, e... olha só filha amada: mamãe já te procurava muito antes de te imaginar ter.
...
No inverno de 2007 muitas coisas aconteceram: uma perda que depois se transformou em um ganho. Um amor que chegou, invadiu e ficou, e que se chama Antônio. Uma paixão que chegou e que também ficará, a Filosofia. Nossa história é recente mas já somos grandes amigas, eu e esta senhora. Sim, a Filosofia é a própria mulher. Palavras do professor de Medieval. E foi ele quem cutucou minhas idéias para criar este espaço aqui. Pensar e escrever. Remexer as idéias.
Trago de lá o post que escrevi sobre primeiro dia de aula.
Agora sigo por aqui, divagando por lugares diferentes.

Introdução ao Filosofar
Primeiro dia de aula. Me sinto feliz como se tivesse passado no vestibular pela primeira vez. Embora seja esta uma fase diferente, de escolhas maduras, sem obrigações, caminhos leves. Levo apenas o coração aberto e a pretensão de aprender. Um a um vamos nos conhecendo e nos reconhecendo uns nos outros. Nossos propósitos são muito parecidos, queremos mais, buscamos por. Da estudante de geologia apaixonada por seu curso, o ex-estudante de direito decepcionado com a ambição de seus colegas e professores, ele espera da Filosofia a nobreza do ser humano. Sim, queremos um mundo melhor, disse a moça formada em administração que quer ser professora e ajudar a re-construir a formação dos muitos jovens que perderam, junto com seus pais, o norte de suas vidas. Queremos pensar sobre a família. O que isso significa mesmo? Me interessei por Filosofia lendo livros pra minha filha mestranda, contou o empresário. No contra ponto, o garoto de vinte anos nos conta que sempre gostou de ler, mas como em sua casa existiam apenas livros religiosos, aprendeu então a vida de todos os santos. E que todos os santos filosofem conosco. Depoimentos carregados de verdades, sonhos e emoções. O rapaz baiano contou que foi pra São Paulo buscar a sorte, assim como fazem tantos outros que desacreditam da própria vida. Se perdeu por lá numa vida marginal; veio parar em uma clínica de reabilitação no sul do país. É preciso caminhar para ir longe. Hoje é ele quem ajuda os que ainda se perdem por aí. Veio buscar na Filosofia uma maneira de ajudar mais e melhor. Ajudar é preciso. Assim falou a jovem menina que já fez curso de mecânica, de teatro, massoterapia, e dá aula de catequese: porque se apaixona fácil por tudo. Ela ainda não conhece Nietzsche, mas aposto que vai se apaixonar por ele também. E assim começamos a pensar juntos este amor pela vida, este Philo-Amor pela Sofia-Sabedoria. Iniciamos aqui nossa busca por Sofia. Os frutos desta busca farão de nós um tanto mais responsáveis por dias melhores, por gestos mais lentos, por palavras sensatas, por idéias boas e justas. Que nossos sonhos cresçam e floresçam e que não percamos pelo caminho a essência do que viemos buscar; que esta busca seja plena, seja honesta, seja toda coração.

Continua...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A saudade da tetê...

Desde o primeiro mês de gravidez eu me preparei para a amamentação. Foi o meu obstetra quem orientou: usar uma esponjinha ou buchinha na hora do banho, esfregar bem o bico do peito. Ele precisa ficar bem áspero pra ficar bem resistente, e nada de cremes. Ah, e banho de sol nos peitos também é bom. Não tomei um banho sequer durante a gravidez sem fazer esse ritual. Não sei se foi a esponjinha, a vontade de dar de mamar, mas fui uma vaca leiteira daquelas de jorrar leite nas paredes no banheiro na hora de tomar banho. Tentei até doar leite pra um banco mas aqui na minha cidade não tinha. Mas a Sophia não se fez de rogada e mandou ver. Mamava na direita, mamava na esquerda, nunca fez pouco caso de nenhuma das duas. Depois desmaiava e se a gente dava uma mexidinha nela chegava a ouvir o barulho do leite na barriga. E assim foi direto no peito até os cinco meses. Quando ela começou a ir pra escolinha comprei uma bombinha, tirava o leite na hora do almoço e a noite, e congelava pra levar pra escola. Nosso freezer ficava cheinho de potinho de leite, parecia que a gente fazia picolé pra vender.
Com oito meses parei de mandar leite pra escola porque eu não tava mais dando conta de tirar leite na hora do almoço, era verão, um calorão... o mamá já tava ficando salgado de tanto suor. Entrei com o ninho integral e ela aceitou super bem. Continuaram as mamadas da manhã, chegada da escola e antes de dormir. Quando a Sophia completou um aninho decidi iniciar o processo de desmame. Resolvi que iria ser com muita calma e devagar, afinal seria uma mudança grande pra mim e pra ela. Comecei tirando a teta da noite, em uma semana ela já estava aceitando super bem a mamadeira. Esperei umas duas semanas e tirei a teta da manhã. A adaptação dela foi tranquila e assim ficou só a teta na chegada da escolinha. Ela chegava em casa e a primeira coisa era pedir a tetê. E eu dava. Nos primeiros dias é difícil, o peito enche, dói, vaza, bate a culpa: porque que eu tô botando fora esse leite?  Mas a natureza é radical (pelo menos foi comigo!): é mãe, tá amamentando? Então só vai querer fazer isso, esquece o resto. Mas o resto (e entenda-se por isso marido e vida íntima), não esquece da gente. Então foi assim, fiquei dando o peito uma única vez por dia quando ela chegava da escolinha, era minha melhor hora do dia, ela mal pedia e eu já botava o peito pra fora. Mas os filhos crescem... coisa de um mês, ela chegou em casa e foi brincar. Amor, a Sosô não pediu tetê! E minha pequena desmanou assim, tranquilamente. Voltaemeia, principalmente nos finais de semana, naquelas horas de manha ela pedia e eu falava pra ela que agora era só mamadeira, que a tetê acabou. E até hoje de vez em quando ela pede tetê, levanta a minha blusa, daí eu mostro o peito pra ela, digo que não tem mais, ela olha pro peito e diz: Cabô!!! Dá um beijo no peito, um tiau, tiau e vai brincar.
Amamentar foi uma das vivências mais lindas que eu tive na vida. Sinto saudades, muita. Mas entendi que aquele momento era o certo para parar, que seria muito bom para nós duas. E assim como a vida pede, encerra-se um ciclo pra começar um outro.
Fiz a minha escolha sempre conversando com o Tony, mas a decisão foi minha. Porque esta é uma decisão da mulher e cada uma deve fazê-la por si mesma, sem medo dos julgamentos (que virão, certo como um mais um são dois) e sem culpas. Mas é o coração de mãe, inundado de amor, que deve decidir.
Sem palavras...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Suprema Felicidade



Que bom sair e respirar um pouco de cultura. Belo filme do Jabor. Trouxemos dele uma frase pra ti filha, pra tua vida: A vida gosta de quem gosta dela!

Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar...
(Futuros Amantes - Chico Buarque)