Lilypie Third Birthday tickers

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sophia e nós...

Ter um bebê é uma experiência única, maravilhosa, surpreendente (a cada dia e a cada hora) e em alguns momentos assustadora.
Já no início aquele pequeno ser chega em casa e sem a menor cerimônia ocupa todos os espaços, mas todos mesmo, em cada canto se pode avistar os sinais que ali mora um recém-nascido: fraldas descartáveis no sofá, na cama, na cozinha e em todos as lixeirinhas da casa. Fraldinhas de pano enfiadas nos cantinhos do sofá, em cima da mesa, no ombro do pai, na bolsa da mãe e em cima da televisão. E por aí vai: pomadinhas de assaduras, algodões coloridos, aspirador de nariz, e nossas roupas sempre com sinais de vômito pelos ombros, resultado da eficiência do pequeno ser na hora do arroto.

O peito da mãe, passa a ser de propriedade dele: do bebê. Sem a menor timidez ele se apropria do seio como se sempre fora seu. E é! Seu objeto de desejo. Quando ficam maiorzinhos, lá pelos 6 ou 7 meses, os pequenos encaram o peito, quase que como flertando com ele. A diferença é que em um flerte normal, a pessoa que recebe a flertada tem a opção de cair fora, e no flerte do bebê com o peito materno, o pequeno sempre é o grande conquistador.

Esta maravilhosa experiência que estamos vivendo, eu e o Antônio (eu pela primeira vez, o Antônio já é papai da Nati e do Pedro), não se compara a nada, é tudo muito intenso, a alegria é intensa, o cansaço é intenso, as dúvidas de como educar, as certezas, tudo acontece ao mesmo tempo. Mas estamos felizes, muito felizes com nossa doce Sophia que já está com 10 meses.

Por falta de tempo e de um pouco mais de organização minha, não dei a sequência que gostaria de ter dado ao blog, fazendo aquele diário do bebê, etc. Mas a partir de agora vou usá-lo pra relatar um pouco do nosso dia-a-dia com nossa bebezinha, recapitular o que já aconteceu e montar nossas memórias, nossa história.

A primeira palavrinha da Sophia, ou Sosô, como a chamamos às vezes, foi Tatatá, pra minha total frustração. Brincadeirinha, mas bem que poderia ter sido Mamama. Não demorou muito tempo pra ela dizer Mamama, mas a bem da verdade ela só me chama assim quando está em apuros. Na maior parte do tempo me chama com a mãozinha.

E por falar em mãozinha, como se não bastasse ser maravilhoso amamentar, as mamadas tem sido cada vez mais o nosso momento de carinho: a Sophia passa a mão do meu cabelo, no meu rosto, enfia o dedo no meu nariz, na minha boca, são suas manifestações de carinho (às vezes um pouquinho exageradas), mas é uma sensação maravilhosa. É como se ela estivesse agradecendo aquele leitinho quente, aquele momento de doação, ou então apenas demonstrando o amor que ela tem por mim.

Nossa bebezinha já gatinha pela casa toda, ainda não faz totalmente os quatro apoios, mas já se vira muito bem indo da sala pra cozinha sozinha. Outro dia estávamos tomando café, eu e o Tony e a deixamos na sala, quando eis que surge nossa filhota na porta da cozinha, nos olha e diz: “Minhhhã, Minhhhhhã”, que foi o jeitinho que acostumamos ela a falar quando a comidainha está gostosa. Quase morremos de rir da espertinha que só faltou nos dizer: Tomando café sem mim, hein?

Ontem, (dia 21 de março) do nada a Sophia pegou o controle remoto da TV, colocou perto da orelha e falou: “ia”. Ela quis dizer Alô!!! Esse toco de gente resolveu telefonar, ainda abaixou a cabecinha depois do “ia”, como se estivesse ouvindo o que a pessoa do outro lado falava. Só acredito porque eu vi!

Um comentário:

  1. E que bonita a escolha do nome dessa princesinha de olhos azuis! (dei uma olhada no teu blog de filosofia, encontrei as razões passeando nas palavras...)

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