Volta e meia leio por aí as histórias de mamães que viajaram pela primeira vez sem o filho. Pra quem não tem filhos talvez seja difícil entender qual a relevância deste tema. Até mesmo os papais às vezes não entendem o que significa pra mãe ficar alguns dias, ou mesmo um dia, longe do filho. Pois neste final de semana foi a minha vez de ter esta “primeira vez”. Fomos até a fronteira fazer compras no final de semana e decidimos deixar a SoSô em casa porque achamos que encarar maratona de free shop com ela não seria uma boa idéia. E não é mesmo. Sophia ficou em casa toda rodeada de amores: dinda Rafinha, Dudu, Mano, Vovó e tia Sônia. Reza a lenda que não chorou nenhuma vez, exceto ontem a tarde quando o Mano foi embora. Mas também pudera né, ficou rodeada de pessoas que ela ama. Eu que quase morri de saudade em uma noite e dois dias distante. Ela pedia pra ligar pra mim enquanto estávamos fora, daí a gente conversava no telefone e em uma das ligações ela me disse: “Vem pra casinha mamãe!”. Coisa fofa essa minha filha. Quando chegamos em casa ontem, no finalzinho da tarde, ela se jogava ora no meu colo, ora no colo do papai, cheia de saudade, que nem a gente.
No final das contas é muito bom saber que mesmo que precisemos ficar distantes, e isso acontecerá muitas vezes em nossas vidas, estaremos sempre conectadas e com o mesmo amor imenso que sentimos. E quando voltarmos pra casa, abraços apertados e amorosos falarão por nós.
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