Escolhemos um restaurantezinho meio metido a besta numa daquelas ruas chiquezinhas do Moinhos (pra não dizer a mais chique). Apesar de preferirmos um bom vegetariano na Redenção ou até mesmo um japa duvidoso na Osvaldo. Mas é que eu tinha meus cuponzinhos do peixeurbano. Devidamente acomodados após termos tirado tudo de bonitinho que tinha em cima da mesa pra Sophia não comer, não lamber, não quebrar, não atirar no garçom ou fazer qualquer outro lançamento a distância, fui servir uma saladinha enquanto o Tony segurava a onda e esperávamos o pedido. Quase que simultâneamente com a chegada do pedido, nossa doce bebê começa a se espremer até ficar vermelha, roxa, preta com bolinhas. Em seguida ela dá uma levantadinha de bundinha na cadeirinha pra se acomodar melhor, e lógico, conseguir mais espaço na fralda. Em seguida outra esprimida, agora acompanhada de um longo gemido e uma caretinha fofa que ela faz, quando faz. A estas alturas nossos chiques vizinhos de mesa olhavam, cochichavam, riam, desistiam de almoçar, enfim, cada um fez o que o seu coração mandou. E a Sophia fez um belo cocozão. Pra completar não tinha fraldário no restaurante chique. Tive que ir até o carro livrar o corpo daquela criança de todo o mal.
Abaixo restaurantes sem fraldário. Sophia feliz e aliviada voltou pra casa nanando como anjo que é.
E nós no final, como sempre morremos de rir de tudo.
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